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Link: https://www.eenet.org.uk/enabling-education-review/enabling-education-5/newsletter-5-portuguese-translation/editorial/

Editorial

O isolamento e a falta de informação marginaliza e, consequentemente, empobrece os grupos excluídos. A missão central do EENET consiste em encorajar aqueles que pretendem desenvolver formas mais inclusivas de educação a documentar o seu trabalho e a partilhá-lo com outros. A troca de informações e de ideias ajuda a reduzir esse isolamento. No entanto, para que a informação seja útil, tem de ser clara, viva e acessível.

“Não chega partilhar informação sobre a inclusão. As práticas inclusivas e a metodologia têm de estar no centro de tudo o que o EENET produz.”

A maior parte dos profissionais que exercem uma acção directa estão por demais ocupados para escreverem acerca do seu trabalho. No entanto, é extremamente útil lerem descrições de trabalhos que outros fazem na mesma área. Os textos académicos tendem a ser inacessíveis à maioria destes profissionais e, por isso, o seu benefício prático é muito limitado. Como poderemos, então, encorajar as pessoas que estão a realizar um trabalho interessante a documentá-lo e a partilhar a sua experiência?

Example of pupil's project work

O EENET está a iniciar um projecto de aprendizagem pela acção, com a duração de dois anos, fundado pelo “Department for International Development” (DFID) do Reino Unido, que tem por objectivo, exactamente, ir ao encontro deste dilema. O seu título é “Compreender as iniciativas da comunidade para desenvolver o acesso à educação” e será realizado na índia, Zâmbia e Tanzânia. A investigação visa desenvolver estratégias – adequadas e sustentáveis – capazes de reforçar a capacidade dos elementos-chave das comunidades para documentarem a sua experiência na promoção de práticas mais inclusivas.

“Uma rede que fala de inclusão deve também caminhar para a inclusão”

Pretendemos que, à medida que um maior número de pessoas e de organizações se tornem Amigos do EENET e estabeleçam parcerias, esta rede se torne cada vez mais regionalizada. A recolha de informações nas diferentes línguas deverá, então, tornar-se mais fácil. Receberemos com agrado as vossas sugestões sobre a forma de tornar esta regionalização mais útil.