Promovendo A Educação

Este seminário ajudou-me a ver os aspectos positivos da globalização&em vez de explorar os pobres, encontrámos formas de encarar a pobreza.

EENET
Rede para a promoção da educação

Este seminário ajudou-me a ver os aspectos positivos da globalização…em vez de explorar os pobres, encontrámos formas de encarar a pobreza”.
Evelina Tabares – Filipinas

A mais importante missão da EENET é encorajar
a partilha de experiências e ideias

Benvindos ao segundo número do Boletim do EENET. Desta vez, focamos o Seminário Internacional sobre Educação Inclusiva do “International Disability and Development Consortium” (IDDC), o qual teve lugar em Agra, índia, em Março de 1998. Contou com 60 participantes de 24 países do Sul, Sudeste e Centro da ásia, de áfrica, do Médio Oriente, da América Central e da Europa. O coordenador e a equipa organizadora do EENET estiveram directamente envolvidos no planeamento, organização e follow-up do Seminário.

Este Seminário proporcionou ao EENET e ao IDDC a oportunidade de debaterem algumas questões relacionadas com seminários internacionais. O processo utilizado na inscrição dos participantes foi de molde a garantir que estivessem envolvidos directamente com a educação inclusiva e, em alguns casos, tivessem uma experiência pessoal relacionada com a deficiência. A maior parte dos participantes era do Sul e agenda foi orientada para os seus interesses. A equipa facilitadora que consistia em 5 pessoas, de ambos os sexos, que representavam diferentes países e estavam ligados a diversos tipos de deficiência e de trabalho, tinham como tarefa facilitar a troca de experiências entre os participantes e fazer com que o seminário fosse sentido “como seu”.

O EENET foi criado em meados de 1997 com o apoio de diversas ONG’s internacionais, todas elas membros do IDDC e sua principal missão consiste em promover e apoiar, em todo o mundo, a inclusão educativa de grupos marginalizados. Alguns dos obstáculos apontados pelos educadores foram as classes numerosas, a carência de material e os limites no acesso à informação, mas houve muitas lições valiosas dignas de serem aprendidas, a partir de excelentes exemplos de políticas e práticas de educação inclusiva. Os países industrializados do Norte têm muito que aprender com estas experiências, especialmente numa época em que há uma generalizada diminuição de recursos. O desenvolvimento das medidas de política, a formação de professores e o apoio da comunidade à educação inclusiva foram alguns dos temas que constituíram a base do programa que aqui relatamos através e exemplos da áfrica do Sul, Suazilândia, Laos, e Vietnam. Embora o debate em Agra tenha focado principalmente a inclusão de crianças com deficiência, a missão do EENET é partilhar a informação sobre todos os aspectos da inclusão. Isto inclui questões tais como a raça, o sexo, a etnicidade ou a pobreza.

Neste número, introduzimos uma página com cartas e gostaríamos que os leitores nos escrevessem acerca da sua experiência, de modo a que possamos partilhar ideias e recursos de forma mais eficaz.

O site do EENET na internet cresceu consideravelmente desde a primeira edição deste Boletim e, portanto, incluímos um guia dos capítulos que o compõe. Se não tiverem acesso a computadores e à internet, mas gostariam de receber cópias de um documento particular, por favor escrevam-nos a solicitá-lo. A contra-capa, tal como no primeiro número, refere publicações úteis. Aconselho-vos que guardem os números do EENET pois assim poderão contar com uma lista de recursos úteis. O gabinete do EENET pode fornecer cópias em Braille e em breve irá dispor de cassetes áudio. Serão bem vindas as vossas sugestões relativamente à forma de tornar este Boletim mais acessível a um número maior de leitores interessados.

Lições que nos vêm do Sul

Um Seminário do “International Disability Consortium (IDDC) sobre Educação Inclusiva.
Agra, índia, 1-7 de Março de 1998

Organização: O Seminário foi organizado e iniciado pelo IDDC e pelas organizações que o integram, em resposta às necessidades do seu pessoal e dos parceiros que trabalham para a promoção da educação inclusiva em situações de isolamento. O planeamento, financiamento e organização do Seminário estiveram a cargo duma acção conjunta entre o IDDC e o EENET.

Objectivo: Proporcionar um forum para a troca de experiências e a identificação de questões comuns sobre a educação inclusiva, em países com reduzidos recursos económicos e/ou acessos limitados à informação.

Participantes: Legisladores, professores, formadores de professores, trabalhadores em acções de desenvolvimento comunitário, responsáveis pelos serviços de “Reabilitação de Base Comunitária”, pais e pessoas com deficiência, com diverso tipo de experiências em educação inclusiva.

Programa: “Não há programa – têm de o construir”
As questões-chave colocadas pelos participantes nos seus boletins de inscrição e nas discussão de grupo iniciais (sessões quebra-gelo) proporcionaram o enquadramento inicial para a troca de experiências que teve lugar o longo da semana. Os temas incidiram sobre: legislação, atitudes, formação de professores, desenvolvimento curricular e acompanhamento e avaliação.

Metodologia: “os meios são a mensagem”
Os métodos utilizados no planeamento, facilitação e follow-up do seminário estiveram fundamentalmente relacionados com os objectivos e a filosofia da educação inclusiva. O seminário tornou-se um micro-modelo de uma sociedade inclusiva.

O relatório e vídeo do seminário estão disponíveis na internet.

“Os facilitadores conseguiram criar um ambiente que foi completamente diferente de qualquer outro seminário a que tenho assistido”.

Algumas conclusões

  • A E.I. não é necessariamente inviabilizada pela existência de classes numerosas ou de falta de materiais
  • As barreiras à inclusão resultantes das atitudes são consideravelmente maiores do que as relacionadas com dificuldades económicas
  • O apoio de especialistas não deve estar baseado na escola
  • A E.I. pode proporcionar oportunidades para o desenvolvimento das escolas
  • Ex-alunos com deficiência e os seus pais podem dar uma importante contribuição à E.I.
  • A E.I. é uma parte dum movimento mais vasto que visa a inclusão social.

áfrica Do Sul

“Educação de qualidade para todos: ultrapassando barreiras à aprendizagem e ao desenvolvimento”

Este é o título dum relatório estimulante e radical apresentado pelo Presidente da áfrica do Sul no final de 1997. O relatório constitui uma fonte inspiradora para todos os que estão envolvidos no desenvolvimento da política educativa. Embora o relatório vise “a educação de alunos com necessidades especiais” fá-lo no contexto do sistema educativo como um todo e não de forma isolada. Baseando-se no respeito dos direitos humanos de todos os indivíduos, estas medidas de política desbravam o caminho para um sistema educativo que responde à diversidade e a considera como bem vinda.

Historicamente, a educação de alunos com necessidades especiais reflectiu as desigualdades gerais da sociedade Sul Africana, com a maioria das crianças recebendo uma educação inadequada ou não tendo qualquer atendimento. A maior parte dos alunos com deficiências ou ficavam fora do sistema ou estavam “integrados por defeito”. Uma pequena percentagem de alunos com deficiência era educado em escolas ou classes especiais. O currículo e o sistema educativo como um todo falhava na resposta às diferentes necessidades da população escolar, o que tinha como resultado um grande número de alunos que abandonavam a escola, eram retirados da escola ou reprovavam.

O “National Commission on Special Needs in Education and Training (NCSNET) e o National Committee for Education Support Services” (NCESS) foram indigitados pelo Ministro e Departamento da Educação para investigar e fazer recomendações sobre todos os aspectos dos “serviços de educação e de apoio de alunos com necessidades especiais” nos sectores escolares e de treino profissional da áfrica do Sul. Isto incluía o desenvolvimento nas primeiras idades, a educação superior e a educação de adultos.

Os principal desafio relativo à educação foi considerado o seguinte: reconhecer e responder as necessidades diversas de toda a população escolar de modo a promover uma educação eficaz para todos. As barreira à aprendizagem e ao desenvolvimento incluem: barreiras relacionadas com o currículo, o local da aprendizagem, o sistema educativo ou o contexto social mais vasto, e barreiras consideradas como um resultado das “necessidades especiais”. A principal função dos serviços de apoio consiste em minimizar, remover e prevenir estas barreiras e desenvolver mecanismos que garantam que o currículo responda às necessidades de todos os alunos. O desenvolvimento de centros inclusivos de aprendizagem e de apoio deveria possibilitar a todos os alunos a participação activa no processo educativo, de modo a que possam desenvolver e expandir o seu potencial e participar na sociedade de forma equitativa. Algumas das características chave do sistema educativo visado são as seguintes:

  • Cada centro de aprendizagem deveria ter estruturas de apoio que compreenderiam predominantemente professores, mas que deveriam basear-se em recursos comunitários e serviços especializados. O apoio deveria ser, assim, essencialmente baseado na comunidade;
  • Cada distrito deveria ter um centro de apoio, a que os serviços de aprendizagem deveriam poder recorrer para aceder a especialistas e a outros serviços. Estes serviços deveriam consistir, essencialmente, em formação e apoio aos professores. O apoio aos alunos, a título individual, deveria ser reservado para casos excepcionais.
  • Pais, professores e alunos ou os seus representantes deveriam ser envolvidos no funcionamento os centros de aprendizagem, no planeamento do currículo e dos programas de apoio e ainda nos métodos de ensino e aprendizagem. Os recursos relevantes existentes na comunidade também deveriam ser envolvidos neste processo.
  • O sistema deveria ter uma base estável relativamente aos recursos financeiros e em termos de capacidade de liderança e de organização

Encontram-se à disposição cópias gratuitas deste relatório.

The Director General
Department of Education
Private Bag X895
Pretoria
South Africa

Focando a formação de professores

A República Democrática do Povo do Laos (RDPL), no Sudeste da ásia, tem uma população dispersa e mista, sob o ponto de vista étnico, de 4.6 milhões de pessoas. O Laos tem um PIB e um orçamento para a educação reduzidos e, consequentemente, tem dificuldade em garantir às crianças uma educação de qualidade, ainda que de baixo custo. Desde 1990, introduziram-se métodos activos nas escolas do ensino pré-escolar e do ensino primário com um financiamento adicional mínimo o que contribuiu para uma maior qualidade na educação. Isto foi realizado pelos educadores do Laos com uma pequena ajuda técnica e financeira dada por agências externas, tais como a UNICEF, a UNESCO e o SCF(Save the Children Fund) (UK). A chave deste sucesso residiu nas mudanças significativas que foram introduzidas na formação inicial e contínua de professores.

A reforma dos programas de formação dos educadores do pré-escolar iniciaram-se em 1990. Um consultor do SCF trabalhou intensivamente durante os primeiros dois anos com formadores de professores, de forma a desenvolver uma estratégia baseada na criança, num jardim de infância modelo. As observações das salas de aula e as sessões práticas de ensino eram seguidas de seminários periódicos. Os formadores observavam-se uns aos outros e aprendiam uns com os outros. Desenvolveu-se um manual de apoio à formação para uso dos formadores e foram dadas oportunidades a estes e aos professores de realizarem visitas de estudo no Vietnam, na Tailândia, na Malásia, em Singapura e em Inglaterra. Alguns dos formadores-chave estão a aprender inglês, de modo a poderem ter acesso a publicações estrangeiras. Numa Escola Superior foram ainda organizadas uma biblioteca e uma oficina pedagógica com brinquedos e materiais de apoio educativo.

“é habitual, nas casas do Laos, as pessoas sentarem-se, comerem e dormirem no chão e nas escolas isto cria uma relação mais calma e informal entre os professores e as crianças que contribui para a sua interacção.”

Os jardins de infância tradicionais funcionavam, unicamente, com pedaços de giz, mas a estratégia “ensinar através do jogo” exige um nível mínimo de recursos. A literatura relativa à educação pré-escolar pressupõe um nível de apetrechamento que não é possível de obter no Laos. No entanto, a natureza da cultura e da tradição do Laos permite que os jardins de infância estejam bem apetrechados. As crianças dedicam-se a jogos criativos com areia, folhas e cascas de côco; as mulheres são tecedeiras exímias; o sistema socialista fomenta o dever de se trabalhar em grupo; as comunidades dão apoio à educação; e a rica cultura do Laos oferece ao currículo do pré-escolar histórias, poemas, canções e danças. ” O desenvolvimento da escola pode ser o resultado da introdução da educação integrada ou proporcionar a oportunidade para que a educação integrada tenha lugar, mas, qualquer que seja o caminho que se adopte, o desenvolvimento escolar tem de existir.”

Proporcionar oportunidades educativas para as crianças com deficiência constitui uma parte do objectivo nacional que consiste em abranger todas as crianças no ensino básico. O Programa Educativo Integrado começou em 1993, numa escola primária piloto e, em 1996, estendeu-se a 23 escolas primárias e 11 jardins de infância em quatro províncias. No Laos não há escolas especiais para crianças com deficiência o que constitui uma enorme vantagem para o Ministério da Educação na sua construção de um sistema educativo para todas as crianças. A reforma da metodologia de formação de professores e do ensino, a par com um novo currículo mais relevante, já em funcionamento nas três primeiras classes, prepararam o caminho da integração. A educação integrada beneficia todas as crianças na escola porque os professores têm de ser mais criativos e inovadores para serem capazes de resolver os problemas educativos na sala de aula. Foram estabelecidas orientações no sentido de que cada classe integrada não tenha mais de 45 alunos e de que não haja mais o que 3 alunos com insucesso repetido ou deficiência em cada classe. Só quando a escola funciona de forma eficiente é que a tarefa adicional relativa ao ensino de crianças com deficiências ou dificuldades pode ser realizada com sucesso. As visitas às escolas da equipa nacional responsável pela implementação deste programa são uma parte importante da formação inicial de professores. Estas visitas complementam o treino proporcionado nos seminários e ajudam a apoiar novas atitudes e novas capacidades, através da aplicação do treino às crianças, aos seus problemas e às soluções que foram encontradas.

A experiência do Programa de Educação Integrada do Laos mostrou que, com uma planificação cuidadosa, implementação, supervisão e apoio e através do uso dos recursos existentes, podem ser atingidos, par a par, os dois objectivos complementares propostos: desenvolver a qualidade educativa para todos e integrar alunos com deficiência.

Alguns documentos úteis utilizados pelo Programa do Laos:

  • “Management of the Integrated Education Programme: Guidelines SCF – UK” (1997)
  • “Changing practice in pre-schools from didactic to active learning with low resources in the Lao People’s Democratic Republic” by Vatthana Manoroth in SPAPRO Forum 1997.
  • “Experiences in Provision for Children with Disabilities using the Kindergarten Sector”. Janet Holsworth & Phannaly Thepphavongsa in First Stpes, UNESCO.
  • “The Uses of Managed Experience and the Limitations of Training”. Janet Holswirth, SEAPRO.

Pessoa a contactar:
Ms. Janet Holdsworth,
SCF,
PO Box 1146,Vientiane
Lao PDR
Fax: +856 21 21 62 85
Email: 100447.3622@compuserve.com

Focando o Apoio da Comunidade na Educação Inclusiva…

Salas de aula inclusivas não podem funcionar de forma isolada. Para o sucesso da EI é essencial que se estabeleçam laços poderosos com o “desenvolvimento baseado na comunidade” e com organizações de consumidores. A Educação é, afinal, muito mais vasta que a escolaridade. Neste capítulo vamos abordar diversas modalidades de estratégias de educação inclusiva, relacionadas com o “desenvolvimento baseado na comunidade”, em que alguns participantes do seminário de Agra têm estado envolvidos no Vietnam, na Suazilânia e nas Filipinas. Os programa de EI, de países tão distantes uns dos outros como o Gana, a Papua Nova-Guiné e a índia, apresentados em Agra, também estão a funcionar numa relação muito estreita com as comunidades, de modo a poderem desenvolver a inclusão.

Vietnam – a introdução da educação inclusiva em conjunto com a RBC (Reabilitação de Base Comunitária)
Em sequência da introdução da RBC, através do Ministério da Saúde, em 1987, o Instituto Nacional de Educação e Ciência (INEC), baseado em Ha Noi, desenvolveu uma componente educativa, relacionada com o Programa RBC, com a colaboração da Radda Barmen. Anteriormente, já se tinha verificado a entrada nas escolas regulares de muitas crianças com necessidades educativas especiais moderadas, mas a maior parte não tinha sucesso “por falta de atenção individual”. Embora os agentes RBC fossem muito eficazes na identificação e nas actividades de reabilitação, necessitavam do apoio complementar e dos conhecimentos dos professores habilitados em preparar as escolas para a inclusão.

A coordenação dos serviços entre a saúde e a educação não tem sido fácil. As ideias e atitudes relativas à reabilitação diferem enormemente entre os dois grupos. No entanto, o agentes RBC têm trabalhado em conjunto com os professores das escolas primárias para produzirem materiais de reabilitação de baixo custo e para identificarem os alunos que estão aptos a iniciar a escolarização. Promovem o ensino domiciliário junto da família quando a criança não tem possibilidades de frequentar a escola local. A idade e o grau de deficiência não são consideradas barreiras à aprendizagem no contexto da comunidade. Com uma população de 75 milhões de habitantes, a tarefa de introduzir a educação inclusiva é realmente enorme e a colaboração eficaz entre os agente RBC e os professores é essencial.

Pessoa a contactar: Mr. Trinh Duc Duy, NIES,
101 Tran Hung Dao Street, Ha Noi,
Vietnam Tel: +84 4 852 2938

“Toward Inclusion – the experience of Vietnam” oferece uma descrição deste programa e pode ser requisitado na Radda Barmen, (Swedish Save the Children), 10788
Stockolm, Sweden.
Tel: +46 8 698 90 00
Fax:+84 8 698 90 12

Suazilândia: a promoção da estratégia Criança-a-Criança e a RBC:

Na Suazilândia a metodologia Criança-a-Criança é usada como parte do Programa RBC do Ministério da Saúde, de modo a educar as crianças sobre as questões relacionadas com a deficiência. O objectivo geral desta estratégia é encorajar as crianças a tornarem-se mais responsáveis pela sua própria saúde e pela saúde das respectivas comunidades. Constitui uma estratégia que permite, de forma muito eficaz, abranger todas as crianças duma determinada comunidade, tanto na escola como fora dela. Baseia-se no princípio de que as crianças aprendem melhor umas com as outras e que podem ter uma influência importante nas atitudes e práticas dos adultos.

Os agentes RBC na Suazilândia trabalham de perto com os professores das escolas primárias onde foram integradas crianças com deficiência. Encorajam-se as crianças a comporem canções e a representarem peças que aumentem a compreensão da escola e da comunidade sobre questões tais como: a segurança nas estradas e em casa; o HIV e a SIDA e a deficiência. Crianças e membros da comunidade têm estado envolvidos activamente na construção de rampas simples para o acesso das cadeiras de rodas às salas de aula; na acessibilidade das instalações sanitárias e na construção de equipamentos de espaços de recreio para crianças com deficiências físicas. As crianças têm sido envolvidas na educação das comunidades acerca da necessidade da inclusão através dos desafios que têm lançado às atitudes negativas relativamente às pessoas com deficiência.

Pessoa a contactar: Ms. Sindi Dube, c/o SCF,PO Box 472, Mbabane,Suazilândia
Tel: +268 42573 Fax: +268 44719Email: childsav@realnet.co.sz

Para mais inlfrmações contactar: Child to Child Programme, Institute of Education, 20, Belford Way, London WC1 OAL
Tel: +44 171 621 6648
Fax: +44171 621 66454

Filipinas – a introdução duma iniciativa básica de educação torna possível às crianças de Manobo serem incluídas nas escolas regulares

Os Manobo são uma comunidade minoritária da montanha, formada por 300.000 pessoas que lutam pela sua sobrevivência. Foram retirados à força das terras dos seus antepassados e vivem numa extrema pobreza. São relutantes a integrar-se nas comunidades que as dominaram e as crianças tendem a ficar excluídas das oportunidades educativas. O “Self-Help Education Programme Appropriate for Cultural Communities” (SHEPACC), apoiado pela “Handicap International”, através da Acção Norte-Sul, oferece educação básica e funcional às crianças Manobo. Centros de aprendizagem comunitárias são orientados por auxiliares de professores que são identificados pela comunidade e que recebem um treino baseado na

comunidade e em ligação com a sua cultura. Até agora, aproximadamente 10% das crianças inscritas no programa têm sido incluídas com sucesso nas escolas regulares.

Pessoa a contactar: Ms. Evelina Tabares, #2
Venus Corner, Chavez Street Macasandig,
Cagayan de Oro, The Philipines
Tel: +63 88 22 724 324
Fax: +63 88 22 722 308

“Onde o know-how é raro e os especialistas são escassos, faz sentido utilizar os conhecimentos limitados existentes, quer para a educação inclusiva, quer para os programas de treino em RBC.”
Graham Leach
Papua Nova-Guiné

Pontos altos do seminário de Agra

” Os media são a mensagem”

O seminário deu oportunidade aos participantes de viverem e trabalharem numa sala de aula inclusiva. Os “métodos de sala de aula” flexíveis e a atenção às necessidades individuais garantiram uma enorme participação. As actividades foram variadas e incluíram: elaboração de posters, a visualização duma viagem ao cume da educação inclusiva, observação de escolas locais e reflexões e registos individuais. A experiência de viverem em conjunto como uma comunidade multicultural deu um especial significado às discussões teóricas sobre os factores de diferenciação tais como raça, o sexo, a etnicidade e a deficiência.

Posters destinados a abrir novos horizontes

“Apresentem mensagens curtas e claras que captem o essencial da educação inclusiva, destinados a professores, pais, crianças, membros da comunidade e responsáveis pela orientação da política educativa”. Esta foi a instrução dada aos grupos que elaboraram estes posters. Este exercício, através do esforço de apresentar um sumário gráfico do que se tinha aprendido nos grupos sobre a educação inclusiva, ajudou o seminário a chegar a uma conclusão.

“Este seminário foi um porto de salvação num mar de conflitos”

Os posters da montanha

O trabalho de grupo sobre a “viagem à montanha” ajudou os participantes a concentrarem-se sobre os pontos fortes dos respectivos programas, assim como sobre as dificuldades que enfrentam. Nos posters, pedregulhos representam obstáculos ao longo do caminho. Em alguns casos estes pedregulhos estão escondidos e representam obstáculos desconhecidos que os programas irão enfrentar no futuro. A relva verde, as árvores, os rios e o sol representam os pontos fortes e as vitórias. Sinalizações apontam o caminho para a inclusão, tal como Salamanca, e grutas na montanha representam oportunidades para descansar e reflectir em seminários como este. Os participantes foram encorajados a tomar nota dos pedregulhos que foram removidos ou que regrediram à medida que o seminário avançou.

Grupos de discussão
Formaram-se grupos de trabalho, baseados nas questões chave que foram levantadas a partir dos desafios da “subida da montanha”, visando as seguintes questões: formação de professores; desenvolvimento curricular; estratégias de desenvolvimento e avaliação.

Visitas a escolas
Salas de aula superlotadas, falta de livros e de mobiliário e má iluminação são algumas das condições que se colocam aos professores e aos alunos na maioria das salas de aula nos países do Sul. No entanto, há um imenso potencial para envolvimento comunitário, apoio entre colegas e desenvolvimento das escolas. Nestas visitas às escolas em Agra foi pedido aos participantes, divididos em pequenos grupos, que focassem, em primeiro lugar, os constrangimentos e que, em seguida, avaliassem as possibilidades de mudança.

Questões relacionadas com a os surdos
“As pessoas surdas necessitam de participar numa forte comunidade de surdos. Uma vez que esta condição esteja garantida, podem usufruir dos benefícios de partilharem a vida na sociedade dos ouvintes”. Esta foi a mensagem do Sr. Raghav Bir Joshi, director da Associação de Surdos de Katmandu.

Serão Cultural
Este momento não foi unicamente uma oportunidade de celebrar a riqueza e o espírito daquelas culturas representadas no seminário; foi, igualmente, o reconhecimento dos benefícios da diversidade. Cantar, dançar e trocar piadas foi uma extensão da experiência de se viver em conjunto, durante uma semana, uma experiência duma sociedade inclusiva. As canções foram traduzidas nas línguas mais representadas e em língua gestual do Nepal! Os participantes que se tinham esforçado durante toda a semana a utilizar o inglês fizeram extraordinárias demonstrações nas suas próprias línguas. Todos passaram um serão magnífico!

EENET – Um Ano de Existência

Reunião da Equipa de coordenação do EENET no “International Disability Centre”, Ferney-Voltaire, França, 4 -6 de Junho 1998

O EENET está baseado na Universidade de Manchester e tem um comité de gestão internacional, ou grupo de coordenação que orienta de perto as suas actividades e constitui um corpo especializado em educação inclusiva. O papel do grupo de coordenação é assegurar a responsabilidade do coordenador, analisar as actividades, reflectir sobre a utilização de recursos e dar uma orientação ao EENET. O Sr. B Venkantesh, portador de deficiência, empregado como consultor e a Srª Palesa Mphole, uma mãe duma criança deficiente e directora duma organização nacional de pais, são novos membros do grupo. Eles irão garantir que uma perspectiva do sul e uma perspectiva dos consumidores estejam representadas no EENET.

Da esquerda para a direita:
Venkatesh (India); Mel Ainscow (GB); Annika Nordin (Suécia); Sue Stubbs (GB); Palesa Mophole (Lesoto); Nina Braadland (Noruega).

Esta foi a segunda reunião do grupo de coordenação desde que o EENET iniciou a sua actividade em 1997 e foi programada de modo a coincidir com a reunião do “International Disability and Development Consortioum (IDDC). Este facto permitiu que membros do EENET e do IDDC se encontrassem e discutissem questões relacionadas com o seminário de Agra. Outros pontos da agenda incluíram: estruturas; publicações; medidas de política; questões de informação e estratégias futuras.

Desafios que se apresentam ao EENET

Tendo como base de reflexão o primeiro ano do EENET e futuras possíveis estratégias, o grupo utilizou as seguintes questões chave como referências enquadradoras para os dois dias de discussão:

  1. Como vemos esta tarefa?
  2. Como atingimos os que “são difíceis de atingir”?
  3. Como ultrapassamos as barreiras à comunicação?
  4. Como evitamos o domínio do Norte?
  5. Como encorajamos os encontros Norte-Sul?
  6. Como envolvemos as crianças/jovens?
  7. Como usamos a tecnologia?
  8. Como financiamos o desenvolvimento das actividades?

“O EENET é uma rede….não uma organização”

Estratégia futura

  • Serão estabelecidos laços com outras redes, de modo a alargar a missão do EENET para além da deficiência a outras questões relacionadas com a diferença.
  • O EENET pretende regionalizar mais do que descentralizar as suas actividades. Não queremos dar a ideia de que Manchester é o centro.
  • A responsabilidade financeira da regionalização e das traduções serão mantidas sob a organização cooperante em causa e não com o EENET.
  • Serão promovidas, no EENET, as vozes das crianças e dos ex-alunos.

O que vos pode dar o EENET ?

. Enviar-vos um boletim regular;

  • Por-vos em contacto com outras pessoas no vosso país, região, continente;
  • Enviar-vos documentos, de acordo com pedidos formulados;
  • Proporcionar materiais em formatos alternativos ou Braille;
  • Manter um site.

O que podem fazer pelo EENET?

  • Mandar-nos histórias, fotos, desenhos;
  • Escrever-nos cartas sobre a vossa experiência
  • Dar-nos informações sobre o vosso trabalho em disquete para o site.
  • Mandar-nos listas de nomes e moradas para o nosso mailing.

“Promovendo a Educação”

A Ana Maria Bénard da Costa traduziu o n.º 1 da publicação “Enabling Education” para Português. Numa curta entrevista, a Ana descreveu-nos como e porquê tomou esta iniciativa para produzir e disseminar “Promovendo a Educação”.

“Penso que exagera a importância daquilo que fiz! Não foi nada de especial!”

Porque é que decidiu traduzir o Boletim do EENET, “Enabling Education”?
Penso que é muito importante que os nossos professores tomem conhecimento da dimensão mundial do movimento da Educação Inclusiva. Precisam de saber quais os problemas que se colocam e quais as soluções que se encontram nos diferentes países. Isto faz com que se sintam participantes dum programa com dimensão mundial.

Quem fez a tradução?
Eu própria traduzi os textos. Consigo traduzir com facilidade e rapidez do Inglês e utilizei algum tempo de trabalho e algum tempo nos fins de semana. Optámos por uma solução económica e reproduzimos os textos em fotocópia.

Como foi disseminado o Boletim?
Enviámos uma cópia a cada um dos professores envolvidos no projecto da UNESCO – cerca de 150, no total. Também os mandámos para os membros dos Núcleos que estão a coordenar este projecto nas Escolas Superiores de Educação. Aliás, para aí já tínhamos enviado a versão inglesa.

Qual foi a reacção ao Boletim?
Recebemos reacções muito positivas mas não nos foram ainda enviadas contribuições para o próximo número. Ainda esperamos, no entanto, enviar algumas informações elaboradas pelos professores.

Terá possibilidade de traduzir futuras edições?
Estamos a prever traduzir os próximos Boletins até à conclusão do nosso projecto, o que acontecerá no fim de 1998. Se não me for possível fazer eu própria a trdução, espero poder entregar esta tarefa a um tradutor. Contamos também produzir um edição mais elaborada e enviá-la a mais escolas. Penso que esta actividade deverá ser incluída no nosso plano de actividades para o próximo ano.

Ana Maria Bénard da Costa trabalha no Instituto de Inovação Educacional do Ministério da Educação, em Portugal. Tem estado envolvida no desenvolvimento do Conjunto de Materiais para Formação de Professores da UNESCO, em Portugal. Tem conduzido seminários de demonstração e de treino. Em colaboração com cinco Escolas Superiores de Educação, em várias regiões do país, tem sido desenvolvido um projecto de investigação que envolve 12 escolas e 150 professores.

A Ana pode ser contactada no:
Instituto de Inovação Educacional
Trav. Terras de Santana, 15
1250 Lisboa
Portugal
Tel: +351 1 3895183
Fax: 352b1 3895299
Email: ana.costa@iie.min-edu.pt

Por favor contactem a Ana ou o EENET se pretenderem cópias de “Promovendo a Educação”
Estão interessados em traduzir “Enabling Education”? Por favor comuniquem connosco.

Neste número de “Enabling Education”:

Nome_________________________

Gostei_______________________________________

Morada____________ No próximo número gostaria de ver_____________________

Gostaria de escrever um artigo para o próximo número sobre________________________

Tel___________________ Fax________________

Email:________________________

Ocupação:_______________________

O EENET poderia atingir mais pessoas se____________

Por favor, se necessário, use uma folha de papel extra para responder a estas questões.

AS VOSSAS CARTAS

Novidade desta edição…

“Têm usado o Conjunto da materiais da UNESCO?
Quais têm sido a suas experiências?

Recebemos a seguinte carta em resposta a esta pergunta formulada no número 1.

Caro EENET,

Sou formador na Escola de Formação de Professores de Tamala, no Gana, e pretendo partilhar convosco a minha experiência com o Conjunto de Materiais (CM) da UNESCO. Tomei contacto pela primeira vez com o CM em Novembro de 1994, num seminário organizado para formadores, seleccionados entre outros de escolas de formação de professores e entre administradores do Gana. Depois do seminário, passei a integrar o conjunto de consultores responsáveis por introduzir o CM aos meus colegas e aos professores de escolas do ensino primário. O CM desenvolveu os meus conhecimentos sobre a forma de facilitar o ensino e a aprendizagem. Os professores das escolas onde introduzimos o CM estão, igualmente, muito satisfeitos. Aperfeiçoaram as suas técnicas de ensino e as suas competências.

Com os cumprimentos,

Mohamed A Rashid
Tamale Teacher Training College, PO Box 1 E/R, Tamale, Gana

A seguinte carta foi escrita por um dos monitores do seminário de Agra.

Caro EENET,

Temos participado num série de reuniões na sede do “Save Children Fund” (SCF-UK) em Deli, relacionadas com o seguimento do seminário sobre educação inclusiva em Agra, na índia. Vou contar uma destas iniciativas que consistiu numa reunião de um dia em Deli, tendo por agenda a introdução da educação inclusiva. Os participantes vieram de organizações internacionais não-governamentais nacionais e internacionais, de instituições académicas, do sector corporativo e dos media. Mostrámos o vídeo apresentado em Agra e tivemos um painel de discussão sobre as questões levantadas no filme e a sua relevância em relação ao contexto Indiano. Durante a tarde, tivemos um discussão centrada sobre a forma de desenvolver a educação inclusiva numa área piloto, na região de Deli. Desenvolveram-se planos de acção viáveis, para 1998-99, que serão discutidos pelos participantes e as respectivas organizações. Tive um grande prazer em orientar esta reunião e espero pela próxima. Vamos a ver como irá progredir este entusiasmo.

Com os cumprimentos,
Anupam Ahuja
(Ver morada na pág. )

As vossas perguntas

Têm algumas perguntas em relação à educação inclusiva? Eis alguma perguntas que foram respondidas, em parte, no seminário de Agra.

Qual é o papel das escolas especiais na inclusão?
O que significa inclusão para as crianças com surdez profunda?
Como poderemos alargar a nossa estratégia no sentido de incluir todas as questões relativas à diferença?
Têm alguma resposta? Ou têm outras perguntas que gostariam de apresentar? Se assim for, escrevam para o EENET.

https://www.eenet.org.uk

Um guia para o site do EENET

O site do EENET foi iniciado em Maio de 1997, nas primeiras semanas de vida do EENET. Serve como uma base de dados para documentos chave sobre a educação inclusiva. O site é organizado por uma pequena organização baseada na GB chamada “Inclusive Technology” ( IT), que vende software para crianças com necessidades especiais de educação. O IT dá uma atenção particular à acessibilidade de informação no site, garantindo que os documentos sejam reproduzidos em caracteres de grandes dimensões e divididos em secções facilmente manejáveis. O site inclui documentos do EENET, SCF, UNESCO, Iniciativas sobre Educação de Surdos e profissionais.

EENET

  • Towards inclusion: the role of information. A report of EENET’s inaugural seminar (1997)
  • Enabling Education – EENET’s newsletter (1997-98)
  • Creating Conversations – the evolution of EENET (1998)
  • Letters from the South – a report of an International Disability and Development Consortium (IDDC) seminar on inclusiva education, Agra, índia, (1998)

Save the Children Fund (SCF-UK)

Venda das publicações, 17, Gove Lane, London, SES 8RD, UK
Fax: +44 171 703 2508
(Para outras publicações)

  • An annoted bibliography of disability documentation. Documentos seleccionados estão disponíveis no site;
  • Case studies of China, Vietnam, Laos, Tailând and Lesoth in “Toward Inclusion”.
  • The Lesotho National Integrated Programme: a case study on implementation
  • A critical review of the literarture realting to disabled children in Africa.

UNESCO

Special Education, 7 Place de Fontenoy, 75352 Paris 07 SP, France
Tel: +33 1 45 68 11 37/95 Fax: +33 1 45 68 56 26/7(8 Email: saleh.@@unesco.org
Uma lista de publicações e de material vídeo.

. Inicatives on Deaf Education

Doreen Woodford, 7 King Street, Much Wenlock, Shropshire TF 13 6BL
Tel: + 44 1952 727093 Fax: + 44 1952 788473
Questões e recomendações (orientações) para professores, pais e intérpretes sobre língua gestual.

. Profissionais

Preparing teachers for Inclsusion in Lesotho: a manual for video-based training package Lineo Phachaka, Lilian Maiga & Roy McConkey;
Promoting iclusive education through the Child-to-Child approach in Palestine, Mayasa Hawwash & Luciene Maas.

Publicações úteis

Disponíveis no EENET – salvo notícia em contrário

Why exams and tests do not help disabled and non-disabled children learn in the same school
Simone Aspis (1998)
Simone é uma pessoa com deficiência, sobrevivente duma escola especial que foi rotulada pelo sistema de exame/avaliação como tendo dificuldades de aprendizagem. Simone é uma lutadora individual pela educação inclusiva. Está disponível, como consultora free-lancer, para orientar seminários.
Simone Apsis, Changing Persectives, 40 Chulchill Road, Willesden, London, Uk,.
Tel/Fax : 0181 459 5717

O documento da Simone está disponível no EENET ou na seguinte morada: Bolton Data for Inclsuiosn, Bolton Institute, Chadwick Street, Bolton, BL2 1JW, UK
Tel: +44 1204 528851 Fax: +44 1204 399074
Email: k.barton@bolton.ac.uk

What works in Inclusive Education?

Judy Shebba e Darshan Sachedev
Este reatório apresenta uma revisão da investigação realizada na GB, Europa, América do Norte e Australásia.
Disponível na seguinte editora: Barnardo’s Child Care Publications, Tanners Lane, Barkingside,
Ilford, Essex IG6 1QG Tel: +44 1268 520 224 Fax: +44 1268 284 804
Custo: 7.99 LE ISBN No: 0-902046-43-8

Inclusive Education on the Agenda

(1998)
Uma publicação útil que resume as mais importantes iniciativas internacionais que apoiam o desenvolvimento da educação inclusiva.

Disponível na UNESCO . Ver a morada na pág. 11.

From them to us: an international study of inclusion in education

(1998)
Editada por Tony Both e Mel Ainscow. Esta nova publicação aborda questões tais como ” Poderá haver uma visão global sobre a educação inclusiva?” através duma série de estudos de caso de oito países diferentes.
O livro foi publicado por Routledge e os números do ISDN são os seguintes:
Encadernado: 0-415 18739-7 (47.50 LE)
Brochado: 0-415 13979-1 (15.99 LE)

A Chance in Life: Principles and Practice in Basic Primary Education for Children (SCF 1998)

Kimberly Ogadhoh & Marion Molteno
ISBN No: 1 899120 69 6

Trata-se duma brochura prática para os que trabalham na promoção das oportunidades educativas para as crianças. Defende os sistemas educativos inclusivos.

Disponível na sede das publicações do SCF. Ver a morada na pág.

Their manner of speaking

Sudha Kaul & Anne Warrick (1998)

Trata-se dum livro sobre comunicação alternativa e aumentativa.Custo: 15 LE.
Esta publicações e muitas outras assim como os vídeos estão disponíveis na seguinte morada:
Indian Institute of Cerebral Palsy (Spastic Society of Eastern India-SSEI)
35/1 Taratolla Road, Calcutta-700 088, índia
Tel:+91 33 478 4177 Fax: +91 33 478 4177
Email:ssei@giasc101.vsnl.net.in

Cerebral Palsy – Caring and Coping

Editado por Muriel Goodman & Babette Katz (1998)
é um manual baseado num problema com ilustrações. Foi produzido por terapeutas que trabalham em colaboração com auxiliares, pais e crianças com paralisia cerebral.

ISBN No: 1 86814 329 5 Custo: 7LE mais 3LE para correio.

Witwatersrand University Press, PO Wits
2050 Johanesburg, South Africa.
Tel: +27 11 484 5907 Fax: +27 11 484 5971
Email: wup@iafrica.com

The education of children with special needs in central and Eastern Europe: Barriers and Opportunities
Mel Ainscow and Memmenasha Haile-Giorgis. (1998)
Este estudo refere-se a 27 países cujas economias estão em “transição”.
Disponível na UNICEF, International Child Development Centre (ICDC), 50122 Florença, Itália. Fax +39 55 244817
Email: ciusco@unicef-icdc.it

“People Potencial”: Seminários sobre Aprendizagem Activa e Jogo

Todos nós utilizamos instrumentos para valorizar as nossas vidas e tornar as tarefas do dia a dia mais fáceis. Estes “instrumentos” vão desde facas para preparar a comida ao sabão para nos lavarmos. Instrumentos semelhantes podem contribuir para o sucesso da aprendizagem das crianças. Poderíamos, talvez, cortar o pão com uma caneta-faca mas cortamos com muito mais facilidade uma fatia com uma faca de pão. é importante que os instrumentos estejam adaptados a determinadas funções. Os instrumentos de ensino devem, igualmente, ser concebidos para os fins visados. A inclusão de alunos com deficiência nas escolas ou jardins de infância regulares trouxe um novo ímpeto à concepção de materiais tendo em vista a resposta às necessidades de todos os alunos, o que conduz frequentemente a uma melhor organização da sala de aula.

Os materiais de ensino, os jogos e os brinquedos concebidos nos seminários do “People Potential” reflectem os interesses e os valores culturais locais e são, consequentemente, diferentes dos produtos comerciais. Encontram-se mais facilmente soluções criativas quando vários olhos observam um mesmo problema. Conceber materiais em grupo é extremamente eficaz porque promove o aparecimento de novas ideias, de material ûtil e num ambiente em que todos se divertem!

“People Potential” irá organizar pequenos cursos sobre a elaboração de materiais educativos no Hampshire, UK, nas seguintes datas:
1-27 de Novembro, 1998
20 – 26 de Fevereiro , 1999
19 – 23 de Abril, 1999
17-22 de Maio, 1999

Têm sido organizados cursos mais longos e podem voltar a sê-lo quando existir financiamento para tal.
Para mais pormenores contactar:
Jean Westmacott, People Potential
Plum Cottage, Hattingley Road, Meadstead
Near Alton. Hampshire GU34 5NQ
Tel/Fax: +44 1420 563 741 Email: PeploP@aol.com

Including the Excluded

é o título do próximo Congresso Internacional de Educação Especial (ISEC) que irá ter lugar em Manchester, nos dias 24-28 de Julho de 2.000. Este Congresso dirige-se aos consumidores e suas famílias, professores, formadores de professores, investigadores e outros profissionais. O objectivo é proporcionar um forum de troca de ideias e de experiências sobre o progresso conseguido, tendo em vista os objectivos da educação inclusiva.
Se está interessado em participar, escreva para:
Professor Peter Mittler, ISEC 2000, na morada do EENET. Email: ISEC@man.ac.uk